Publicado em 12 de Março de 2020 às 17:53
O projeto P1+2 teve início no ano de 2018 e beneficiou 100 famílias no município de Porteirinha e 101 famílias em São João da Ponte.
Através do acesso ao recurso as famílias puderam estruturaram os quintais para a produção de hortaliças, cercamento das áreas de produção, puderam adquirir materiais de irrigação, equipamentos, sementes crioulas, mudas de frutíferas e pomar no quintal da casa. O projeto tem o objetivo de fortalecer a produção sustentável, visando a segurança alimentar e nutricional, além de estimular a geração de trabalho e renda.
O coordenador do P1+2, executado pelo CAA, Alisson Fonseca destaca que é visível a mudança na vida das famílias, locais onde se via pasto degradado hoje tem uma vasta diversidade de alimentos, além de galinheiros e chiqueiros que foram estruturados com os recursos dos projetos produtivos.
“O programa cumpre uma importante função de resgate dos hábitos alimentares, através da diversificação e oportunidade de produção a partir do acesso à água. Fortalece e dá visibilidade ao trabalho das mulheres, diminui os efeitos da migração na vida dessas famílias, onde geralmente os homens saem de casa na época da safra do café e as esposas ficam em casa cuidando da família e da propriedade sem acesso a água, até mesmo para as necessidades básicas da família até a chegada das tecnologias da ASA”, disse Alisson Fonseca.
Um exemplo é a família de Dona Renilsa e o Senhor Manoel, beneficiados com a cisterna enxurrada que é construída dentro da terra e pode ser usada na produção de alimentos, na potencialização de quintais produtivos e na criação de pequenos animais. Eles investiram na construção dos canteiros econômicos. O que antes no terreno só tinha o pasto, hoje encontra uma rica produção de alimentos. Onde plantam fava, milho, feijão durante o período das chuvas salvando a produção e as sementes para o ano seguinte. As famílias relatam que hoje a produção é farta e o que não é consumido por elas, é vendido na comunidade e na cidade.
Capacitação
Através das oficinas de Gestão da Água para Produção (GAPA) e Manejo da Água em Sistema Simplificado de Produção (SISMA) as famílias puderam aprender e resgatar algumas práticas agroecológicas, que hoje são usadas no controle dos insetos e doenças, evitando o uso dos agrotóxicos e insumos químicos.
Postado por: NIVEA MARTINS PEREIRA
Editado por: NIVEA MARTINS PEREIRA