Publicado em 9 de Abril de 2015 às 16:38
Por Fabiano C. César
Cisternas são sementes da “esperança, do cuidado com o meio ambiente; semente da qualidade de vida, do aumento da produtividade, do ato de guardar, da alimentação saudável; semente da fé, da preservação e da doação”. Estas foram expressões usadas pelas famílias sobre o significado das ações de convivência possibilitadas pela ASA, através do programa Uma Terra e Duas Águas – P1+2, durante o encontro de avaliação do projeto, realizado nos dias 05 e 06 de março na AEFA.
No primeiro trimestre deste ano, o CAA-NM finaliza a execução de dois termos em parceria com a ASA, o Ministério do Desenvolvimento Social e a Fundação Banco do Brasil, num total de 623 cisternas de captação de água da chuva para produção de alimentos implantadas nas áreas rurais das cidades de Montezuma, Rio Pardo, Francisco Sá, Capitão Enéas, Janaúba e São João da Ponte. Além de levar cisternas de produção de alimentos, que armazenam até 52 mil litros de água da chuva, as ações geraram debates, momentos de formação em agroecologia e principalmente o incentivo ao protagonismo social dos(as) agricultores(as).
Segundo Manoel Ferreira de Souza, coordenador técnico do projeto P1+2, todas essas ações possibilitaram o fortalecimento do projeto de convivência com o semiárido e consequentemente do modelo de produção e de vida dos(as) agricultores(as). Alisson Fonseca, também coordenador, reforça que além das tecnologias, o projeto possibilita a construção de outros conhecimentos. “Os espaços de formação possibilitam a construção do conhecimento junto os agricultores e agricultoras do Semiárido Mineiro e das práticas de convivência com as secas, buscando promover a soberania alimentar e nutricional por meio dos manejos sustentáveis dos solos e das águas”.
Postado por: Fabiano Cordeiro César
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