Simplicidade, carinho, valorização das raízes culturais. Estes são os principais pontos para uma boa culinária, segundo Simone de Oliveira, gastrônoma especialista em cozinha brasileira sustentável, que apresentou a oficina “Comida di Escola” realizada em Uberlândia no dia 10 de julho. O evento, realizado pelo projeto Mais Gestão, foi dirigido às cozinheiras da merenda escolar, que entenderam a importância de seu trabalho para a educação alimentar e resgate das culturas tradicionais.

“Quando a gente fala de alimentação escolar, não estamos falando só de nutrientes. Mas de amor pelo que se faz, de resgate das nossas raízes, de cuidado com as crianças”. Sustenta Simone, celebrando ainda a simplicidade do ato de cozinhar. Participantes lembraram seus pratos preferido da infância, e puderam trocar saberes e sabores na hora de ir para a cozinha, provando que a merenda escolar também pode ser fonte de alimentação saudável.

O Programa Nacional de Alimentação Escolar defende o direito universal à alimentação adequada e saudável – ou seja, alimentos que respeitam a cultura tradicional e que são produzidos com qualidade. “Não adianta a escola dizer que valoriza a saúde e fornecer alimento com agrotóxico para as crianças”, lembra Regina Oliveira, técnica do Mais Gestão, que assessora cooperativas da agricultura familiar para sua inserção no PNAE e em outros mercados. Clique aqui para conferir fotos do evento.

Simone de Oliveira e cozinheiras em momento da oficina "Comida di Escola"