O Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas presta homenagem a Antônia Antunes da Silva Reis, associada, importante lutadora das causas dos Povos e Comunidades Tradicionais e da Agroeoologia. Tonha, como era carinhosamente conhecida, faleceu no último sábado (01), deixando saudades eternas e um importante legado de luta. 

Antônia: nome forte, que carrega histórias, resistências, lutas e sonhos. Antônia Antunes da Silva Reis, Antônia, Tonha, mulher quilombola, que além do nome carregava consigo a força do sertão dos Gerais, do semiárido, dos Povos Tradicionais do Norte de Minas. 

Fundadora da Associação Quilombola de Mulheres da Comunidade de Malhada Grande, durante toda a sua vida, Antônia fortaleceu ações em busca pela igualdade, por uma sociedade mais justa e de bem viver. Mulher aguerrida, presidente da Associação, sócia do Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas, representante do povo quilombola na Articulação Rosalino Gomes de Povos e Comunidades Tradicionais e entre todas essas funções: filha, esposa, mãe, avó, amiga, companheira. 

Antônia se despediu, deixando uma saudade imensa e a lembrança de sorrisos, alegria, brincadeiras e força – pois era assim que ela era. 

Na história, Antônia deixa o seu legado de luta e muitas sementes espalhadas pelo Norte de Minas, em todo movimento agroecológico e de luta por direitos. 

Prestamos nossa solidariedade à família e todos que sentem por essa partida. 

Que o bom Deus a receba em seus braços e conforte o coração de todas e todos*

Família CAA-NM, Articulação Rosalino, Cooperativa Grande Sertão